A tentativa de Waldir Neves de retomar o cargo de conselheiro do TCE-MS, a poucos dias de completar dois anos de afastamento, ao apresentar um laudo psiquiátrico alegando transtorno depressivo, desperta questionamentos sobre os reais motivos por trás do pedido. O conselheiro, que está afastado desde a deflagração da Operação Terceirização de Ouro, que investiga desvios em contratos públicos, utiliza agora sua condição de saúde como argumento para revogar medidas cautelares, como o uso de tornozeleira e o afastamento. Embora a saúde mental seja uma questão séria, o timing do pedido e a gravidade das acusações contra Neves, que envolvem corrupção e fraudes, exigem maior prudência e transparência nas decisões judiciais, para garantir que o direito à defesa não seja confundido com a tentativa de esquivar-se das responsabilidades legais.