13 de dezembro de 2024

Vai ter que se explicar

É um absurdo que o Ministério Público Estadual tenha que intervir para apurar a situação envolvendo o pagamento de honorários advocatícios a servidores que não são procuradores do município de Campo Grande. Ao menos três pessoas foram intimadas para dar explicações sobre esses pagamentos irregulares, e entre elas está a secretária de Finanças e Planejamento, Márcia Helena Hokama, que recebeu, de maneira inexplicável, R$ 100.000,00 líquidos em um único mês, diretamente em sua conta. Esse valor exorbitante, pago sem qualquer justificativa plausível, não apenas levanta sérias suspeitas sobre a legalidade e a moralidade dessas transações, mas também expõe uma profunda falha nos controles financeiros e administrativos do município. Tais práticas não podem ser toleradas, e é fundamental que o MP tome as medidas necessárias para investigar até o fundo dessa situação, a fim de garantir que recursos públicos não sejam desviados ou mal utilizados para interesses pessoais.

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