A Operação Ultima Ratio, da Polícia Federal, não apenas desnudou o maior escândalo do Judiciário sul-mato-grossense, mas também escavou memórias vergonhosas, como a aposentadoria compulsória da desembargadora Tânia Borges pelo CNJ, em 2021. Denunciada por liberar seu próprio filho, preso com drogas e munições, Tânia teve apoio do Tribunal de Justiça do Estado, que chegou a arquivar a ação de improbidade contra ela. A conduta é gravíssima, mas, ainda assim, outros magistrados como Marcos José de Brito Rodrigues continuaram a atacar o juiz Rodrigo Pedrini Marcos, autor das denúncias que expuseram essa rede de favorecimento. Enquanto o CNJ tenta punir essas práticas, o próprio sistema resiste, perpetuando a desconfiança pública e manchando ainda mais a imagem do Judiciário.