Em tom de desabafo e indignação, a vereadora Luiza Ribeiro (PT) escancarou na Tribuna da Câmara o retrato do colapso da saúde pública em Campo Grande — e não economizou nas palavras: chamou Adriane Lopes de “genocida”. O alerta veio após um médico da UPA Coronel Antonino ligar em desespero: unidade lotada, sem remédios, sem condições mínimas de atendimento. O drama se repete no CAPS, nos postos de saúde e, claro, na Santa Casa — que virou símbolo do caos. Segundo a vereadora, a prefeita não apenas negligencia a saúde, mas o faz de forma proposital. E o mais grave: os recursos do SUS chegam, mas somem misteriosamente no caminho, como se fossem vítimas de mágica contábil. Pelo visto, se há algo funcionando com eficiência na gestão Adriane, é a arte do desaparecimento.