Justiça On-Off

No teatro da impunidade sul-mato-grossense, o palco ganhou mais um ato digno de aplausos cínicos: após passarem a tarde sentados novamente em seus tronos, os quatro desembargadores e o conselheiro investigados por corrupção, venda de sentenças, lavagem de dinheiro e organização criminosa foram, no apagar das luzes, despachados de volta ao purgatório do afastamento. A plateia mal teve tempo de processar o “intervalo”, quando o ministro Cristiano Zanin decidiu esticar por mais 180 dias a suspensão dos suspeitos de transformar toga em balcão de negócios. Uma reviravolta que só reforça a velha máxima do Judiciário brasileiro: tudo pode mudar… desde que nada mude de verdade.

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