Fila do esquecimento

Enquanto 598 crianças aguardam por cirurgias de otorrinolaringologia em Campo Grande — algumas por meses, outras por anos —, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul resolveu finalmente abrir um inquérito para entender por que só 36 vagas mensais são oferecidas pelo SUS na cidade. A promotoria quer saber tudo: da fila de espera à previsão de teleconsulta. Mas convenhamos: não é preciso ser promotor para enxergar o óbvio — a conta não fecha, a gestão não funciona e quem sofre é o nariz entupido da criança e o coração apertado dos pais. Uma fila que deveria comover virou estatística fria.

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