Dinheiro que não se explica, mas se gasta

No Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, parece que o uso de dinheiro vivo virou tradição — ou, melhor dizendo, método. Segundo laudo da Operação Ultima Ratio, o desembargador Alexandre Aguiar Bastos movimentou pelo menos R$ 276 mil em espécie entre 2022 e 2024. Desses, R$ 219 mil surgiram do nada, como se brotassem do asfalto. Compras de imóveis, carros de luxo e até um jet ski entraram na conta — ou melhor, fora dela, já que parte sequer foi declarada à Receita Federal. Bastos nega tudo, claro. Porque no Brasil, enquanto os rastros somem, os álibis se multiplicam. Justiça às cegas? Só se for pra não ver de onde vem tanto dinheiro solto.

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