Vacinação contra a gripe começa na quinta-feira em Campo Grande para público-alvo

A partir de quinta-feira (27), público-alvo de Campo Grande poderá se imunizar contra a gripe. A vacina vai estar disponível nas 74 unidades de saúde do município e a princípio, será aplicada apenas no grupo de risco.

A imunização começa em período de aumento dos casos de SRAG (Síndromes Respiratórias Agudas Graves), doença sazonal e que costuma crescer no início do outono. Campo Grande recebeu 25.300 doses do imunizante.

Nesta primeira fase da campanha, a vacina será destinada a grupos prioritários definidos pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). Entre eles, estão:

• Crianças de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias)

• Gestantes

• Puérperas

• Povos Indígenas

• Quilombolas

• Pessoas em situação de rua

• Trabalhadores da saúde

• Professores do ensino básico e superior

• Profissionais das Forças de Segurança e Salvamento

• Profissionais das Forças Armadas

• Pessoas com deficiência permanente

• Caminhoneiros

• Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso

• Trabalhadores portuários

• Trabalhadores dos Correios

• População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional

• Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas

• Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais

• Idosos com 60 anos ou mais de idade

Vacina evita complicações

A vacina contra influenza de 2025 conterá as seguintes cepas: H1N1, H3N2 e B. A administração pode ser feita junto a outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação. O imunizante é contraindicado para crianças menores de 6 meses e pessoas com histórico de anafilaxia grave após doses anteriores.

Estudo realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA aponta que no Brasil, e em mais quatro países da América do Sul, a vacinação contra a influenza reduz em 35% o risco de hospitalização associada ao vírus entre grupos de alto risco. Para pessoas com comorbidades, a redução foi de 58,7%. Já para crianças pequenas e idosos a redução foi de 39% e 31,2% respectivamente. 

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