A proposta da prefeita Adriane Lopes de “reestruturar” a administração de Campo Grande, extinguindo secretarias essenciais como as de Cultura, Juventude, Meio Ambiente e Mulheres, além das Subsecretarias de Direitos Humanos e de Saúde dos Animais, é um retrocesso grave para a cidade. A extinção dessas pastas e a criação de novas sem foco em políticas públicas, como a Secretaria da Casa Civil e a de Articulação Regional, parecem mais uma estratégia para acomodar parentes, como por exemplo, a sua cunhada, o que comprometerá a eficácia e a autonomia dos serviços prestados à população. A sociedade não pode aceitar que questões tão importantes sejam negligenciadas em nome de interesses políticos e pessoais. A preservação dessas secretarias é fundamental para garantir o cumprimento de direitos e o desenvolvimento de políticas públicas que atendam – ou pelo menos deveriam atender – às reais necessidades da população.