O retorno do desembargador Sérgio Fernandes Martins ao expediente normal no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, após decisão do STF que retirou as medidas cautelares impostas pela operação Ultima Ratio, levanta sérias questões sobre a efetividade das punições no sistema judiciário. A decisão do ministro Cristiano Zanin, que suspendeu a tornozeleira eletrônica e a proibição de contato com funcionários da corte, evidencia a fragilidade de um sistema que deveria ser imune à venda de sentenças e outros desvios éticos. Mesmo investigado, o desembargador retorna sem restrições, o que pode ser interpretado como um sinal preocupante de impunidade, minando a confiança da população na justiça.
Compartilhe
Notícias Relacionadas
