Justiça cara e incoerente

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul protagoniza mais um episódio de descaso com os cofres públicos ao justificar como “economia” a criação da licença-compensatória, que já custou R$ 29,2 milhões ao erário. Transformando folgas em dinheiro para magistrados, o benefício, apresentado como alternativa para poupar recursos, contradiz sua própria essência ao engordar contracheques com valores médios de R$ 12,4 mil mensais. Essa medida reforça a desconexão entre o discurso de austeridade e a prática de privilegiar uma elite do funcionalismo, enquanto a sociedade enfrenta cortes e precarização em serviços essenciais.

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