26 de dezembro de 2024

Farra dos honorários ocultos

A decisão do conselheiro Márcio Monteiro, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), expôs uma prática inaceitável da gestão Adriane Lopes (PP): a cobrança ilegal de honorários advocatícios sobre valores inscritos na dívida ativa. Pior, os recursos eram rateados entre servidores da Secretaria Municipal de Finanças, beneficiando especialmente a secretária Maria Helena Hokama, que chegou a embolsar R$ 51.780 em um único mês, mais que o dobro do salário da prefeita. Sem respaldo legal, a prática configurava um verdadeiro “bônus secreto” que turbinava salários às custas do contribuinte. A intervenção do TCE, ao proibir essa irregularidade, reafirma seu papel essencial no controle da gestão pública, enquanto expõe as fragilidades éticas e administrativas de Adriane Lopes.

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