A Santa Casa de Campo Grande, que deveria ser um pilar da saúde pública, está mergulhada em um cenário alarmante de negligência e precariedade. Há dois anos, um inquérito civil conduzido pelo MPMS tenta investigar as irregularidades na unidade, mas sem resultados concretos enquanto o hospital enfrenta um colapso funcional. Falta de itens médicos básicos, cirurgias canceladas por ausência de rouparia e denúncias de estrutura comprometida escancaram o descaso com uma instituição que realiza mais de 121 mil procedimentos mensais. Com apenas duas secadoras para toda a rouparia, a situação chega ao absurdo de comprometer a segurança e a dignidade de pacientes e profissionais. A demora na resolução desse caso não é apenas burocracia; é uma afronta à saúde e à vida dos cidadãos de Campo Grande.