A decisão do ministro Mauro Campbell Marques, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de arquivar o processo disciplinar contra os desembargadores Sideni Soncini Pimentel e Vladimir Abreu da Silva, ambos afastados na esteira da Operação Ultima Ratio, levanta questionamentos sobre a postura do órgão perante denúncias graves. Ao descartar a reclamação como mero inconformismo do denunciante, sem sequer aprofundar apurações sobre o contexto, o corregedor dá um recado perigoso: o CNJ pode não ser o guardião que a sociedade espera quando se trata de investigar a conduta de magistrados. A falta de transparência e a aparente pressa em encerrar o caso deixam espaço para dúvidas sobre a imparcialidade e o compromisso com a ética na magistratura.
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